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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Juízes federais paralisam atividades reivindicando reajustes salariais

Em movimento trabalhista buscando melhorias salariais, juízes federais e trabalahdores da área prometem paralisar suas atividades na próxima quarta e quinta-feira, dias 7 e 8 de novembro, para dar visibilidade à causa. Estão à frente do movimento duas das maiores entidades de classe das categorais, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As entidades, representando cerca de 5 mil juízes, ainda não sabem qual será a taxa de adesão nem os efeitos sociais da greve. "Mas, ressaltamos que haverá magistrados de plantão para emergências e que todas as audiências agendadas para o período da paralisação serão remarcadas", informou a assessoria da Ajufe.

Os juízes também ameaçam boicotar a Semana Nacional de Conciliação, que é realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2006 e neste ano ocorre nos entre os dias 7 e 14 de novembro. No ano passado, as duas justiças realizaram quase 110 mil audiências e cerca de 50 mil acordos, totalizando R$ 748 milhões.

Apesar de receberem salários entre os mais altos do funcionalismo público, quase R$ 22 mil em início de carreira, os juízes da União discordam da corrosão dos vencimentos nos últimos anos devido à inflação. Eles argumentam que, embora a Constituição preveja revisão anual dos subsídios, apenas um reajuste de 9% foi feito desde 2005. A categoria discordou do percentual oferecido pelo Executivo aos servidores federais em agosto deste ano, de 15,8% até 2015, e pede readequação para 28,86% apenas em relação às perdas equivalentes aos anos anteriores.

O Congresso Nacional dará a decisão final sobre a taxa definitiva de reajuste e as entidades prometem procurar parlamentares durante a paralisação visando uma nova negociação de patamar salarial. Os magistrados também buscam negoicação dos salários de acordo com o tempo de serviço.

A assessoria de comunicação da Justiça Federal no Rio Grande do Norte ainda não se pronunciou acerca da adesão ao movimento reivindicativo.

Fonte Agência Brasil via tribuna do norte

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